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Foto: Agência Estado |
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Foto: Agência Estado |
Cerca de 2,3 milhões de romeiros acompanharam a procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré pelas principais ruas do centro de Belém do Pará, neste domingo (09). Realizada a 219 anos, o maior evento católico brasileiro percorreu os quase 4 quilômetros de percurso em aproximadamente 6 horas, dentro do tempo adequado para que os romeiros pudessem participar do tradicional almoço do Círio com o famoso pato no tucupi. Eram 12h quando a berlinda adentrou a Praça Santuário da Basílica e exatamente dez minutos depois abria-se a porta de berlinda para retirar a pequena imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a padroeira dos paraenses.
O Coordenador da Procissão, César Neves, dominado pela tensão e nervosismo do final da caminhada, teve dificuldades, mas com um pequeno auxílio conseguiu abrir a porta da berlinda e retirar a imagem que levou um mar de pessoas às ruas de Belém. Foi um momento de muita emoção.
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Foto: A Hora de Maria |
Durante os quase 4 quilômetros que percorreu pelas ruas do centro de Belém, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré recebeu muitas homenagens: sons de fogos de artifício, chuva de papel picado, balões personalizados, cantos de corais, apresentações de personalidades da música nacional católica e muitas, muitas palmas e gritos de viva.
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Foto: A Hora de Maria |
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Foto: Agência Estado |
Como todos os anos, a equipe da Cruz Vermelha dá exemplo de dedicação e solidariedade aos fiéis que não suportavam o calor e o cansaço da procissão.
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Foto: Agência Estado |
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Foto: Agência Estado |
Outra presença certa de todos os anos é a dos promesseiros. Seja carregando uma casa na cabeça, levantando réplicas de órgãos ou caminhando de joelhos pelas ruas do percurso da procissão, eles são a prova de devoção e fé em Maria de Nazaré. Os promesseiros agradecem agradecem a conquista da casa própria, a cura de uma doença, a aprovação no vestibular, o sucesso nos negócios, todas as conquistas do ano são a causa que levam esses promesseiros ao esforço de acompanhar a procissão. Entre os anos de 1926 e 1931, a corda foi suprimida da procissão. Mas, exatamente no ano de 1931 a corda volta e é té hoje o símolo maior da fé paraense em Nossa Senhora de Nazaré.
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Foto: Diário On Line |
Mas, sem dúvidas, a imagem mais emocionante da procissão do Círio de Nazaré é o esforço e o sofrimento dos fiéis que agradecem ou pagam promessas nos 400 metros da corda da berlinda da Virgem de Nazaré. A corda foi utilizada pela primeira vez em 1955, quando a berlinda ficou atolada em razão de uma forte chuva e a diretoria resolveu usar a corda para os fiéis puxarem a berlinda. Em 1985, 30 anos depois, a Diretoria do Círio oficializou a corda como ícone do evento religioso.
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Foto: Diário on line |
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Foto: Diário on line |
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Foto: A Hora de Maria |
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Foto: Agência Pará |
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Foto: Diário On Line |
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Foto: A Hora de Maria |
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